sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mais uma vez


Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.


Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!


Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.


Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!


Quem acredita sempre alcança!








Intrumentos de uma Orquestra

Uma orquestra é um agrupamento instrumental utilizado sobretudo para a execução de música erudita.
Esta palavra designa não só um grupo de músicos que interpretam obras musicais com diversos instrumentos como também uma parte do teatro grego, que se caracterizava por um coro formado por bailarinos e músicos que faziam evoluções sobre um estrado chamado 'orkhéstra', situado entre o cenário e os espectadores.
'Orkhéstra' provinha do verbo 'orcheisthai', que significava 'dançar' ou 'eu danço'. O vocábulo grego passou ao latim como 'orchestra', com o mesmo significado, como documentam os escritos de diversos poetas romanos. No século I, Vitruvio e Suetonio a utilizaram para designar o lugar destinado aos senadores no teatro romano. A palavra chegou ao francês em fins da Idade Média, em traduções de Suetonio, porém só se aplicou ao teatro moderno a partir do século XVIII, com a ópera italiana.
A orquestras completas dá-se o nome de orquestras sinfônicas ou orquestras filarmônicas; embora estes prefixos não especifiquem nenhuma diferença no que toca à constituição instrumental ou ao papel da mesma, podem revelar-se úteis para distinguir orquestras de uma mesma localidade. Na verdade, esses prefixos denotam a maneira que é sustentada a orquestra. A orquestra filarmônica é sustentada por uma instituição privada, ficando assim a sinfônica mantida por uma instituição pública. Uma orquestra terá, tipicamente, mais de oitenta músicos, em alguns casos mais de cem, embora em actuação esse número seja ajustado em função da obra reproduzida. Em alguns casos, uma orquestra pode incluir músicos freelancers para tocar instrumentos específicos que não compõem o conjunto oficial: por exemplo, nem todas as orquestras têm um harpista ou um saxofonista.
Uma orquestra sinfónica dispõe cinco classes de instrumentos:
  • as cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpas)
  • as madeiras (flautas, flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, contrafagotes)
  • os metais (trompetes, trombones, trompas, tubas)
  • os instrumentos de percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfónico, etc.)
  • os instrumentos de teclas (piano, cravo, órgão)
Entre estes grupos de instrumentos e em cada um deles existe uma hierarquia implicitamente aceita. Cada secção (ou grupo de instrumentos) provê um solista (ou principal) que será o protagonista dos solos e da liderança do grupo. Os violinos são divididos em dois grupos: primeiros violinos e segundos violinos — o que pressupõe dois principais. O principal dos primeiros violinos é designado como chefe não só de toda a secção de cordas mas de toda a orquestra, subordinado unicamente ao maestro, esse violinista é denominado spalla. Nos metais, o primeiro trompetista é o líder, enquanto que nas madeiras esse papel cabe ao primeiro oboísta.
Actualmente, as orquestras são conduzidas por um maestro, embora não fosse assim com as orquestras originais, sendo a condução responsabilidade do líder de orquestra. Também noutros casos não existe maestro: em orquestras pequenas, ou em reproduções realistas de música barroca.





Orquestra Sinfônixa Santo André
Foto Julio Bastos/ PM SA
  Clique aqui  para ver  a posição do maestro e dos músicos e ouvir o som de quase todos os instrumentos da Orquestra.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Astronomia : para que serve ?

A Astronomia é a mais antiga entre todas as ciências. Observar o céu estrelado tem sido muito mais que uma fonte de inspiração para o ser humano. O movimento dos corpos celestes revela-se periódico e por isso tem sido associado às variações do clima da Terra.

Desde os tempos mais remotos, contemplar o firmamento era como assistir ao movimento de um imenso relógio, de extraordinária precisão, cujo mecanismo era preciso conhecer e dominar.

O homem medieval acreditava que poderia
atravessar a "casca do céu" e desvendar o mecanismo
dos mundos.
Gravura do século XV
A Sucessão de dias e noites  permitiu a primeira contagem do tempo. A presença de certos grupos de estrelas no céu passou a indicar os períodos de seca e chuva e portanto a época adequada ao plantio e à colheita.

A posição do Sol no horizonte ao longo do ano ajudou-nos a compreender as estações e o comprimento das sombras foi suficiente para medir o tamanho da Terra.

A Lua, com suas fases, sugeriu os períodos mensais e semanais e explicou o ciclo das marés. Da ocasião adequada para o corte das madeiras ao ciclo menstrual da mulher, inúmeros foram os fenômenos cuja periodicidade foi associada a dos eventos celestes.
Se não pudéssemos contemplar uma noite estrelada, jamais poderíamos ter nos aventurado pelos mares. As constelações guiaram navegantes chineses e ocidentais durante séculos.
E ainda que nehuma aplicação prática  pudesse ser citada, o simples conhecimento por trás de um fenômeno em um corpo celeste a milhares de anos-luz da Terra – e que talvez nunca um homem possa observar diretamente – traduz-se na importância da pesquisa básica para a aventura humana neste planeta. E sem a pesquisa básica nenhuma aplicação de um conhecimento pode ser melhorada.

Quando Michel Faraday realizou suas primeiras experiências com a geração de corrente elétrica no século passado, ninguém, nem mesmo ele próprio sabia para que poderiam ser úteis.
O mesmo aconteceu com os estudos de Maxwell, que são a base das aplicações contemporâneas em telecomunicações. Não há como prever se o resultado da pesquisa básica de hoje terá ou não uma finalidade prática no futuro. Em ciência não faz sentido considerar apenas o investimento em pesquisas que gerem aplicações imediatas.

Um país que não faz pesquisa básica está condenado a nunca se superar. E se estamos aqui hoje foi porque fomos capazes de enxergar novos horizontes. A Astronomia descortina o maior dos palcos para a aventura humana deste novo milênio. Se vamos interpretar um épico ou uma tragédia só depende de nós.

A Seta e o Alvo

Paulinho Moska
Composição: Paulinho Moska e Nilo Romero

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.

Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.


Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu olho pro infinitoE você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.

Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.


É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?






Triunfos e Glórias



"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."

Theodore Roosevelt

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Você e o Universo


      Vivemos em um planetinha chamado Terra , que todos os anos percorre mais de novecentos e vinte milhões de quilômetros pelo espaço. Estamos falando, é claro, da Espaçonave Terra, que se move em torno do Sol enquanto este nos leva, junto com todos os demais integrantes da grande família solar, num longo passeio pela galáxia. Ao contemplar os outros planetas em nosso sistema , vemos que não somos lá  grande coisa. O planeta Mercúrio é o mais próximo do Sol , Vênus é a "estrela d'alva " que está sempre presente em nossas noites , Marte é nosso principal objeto de observação , Jupiter é o "maioral" 1.300 vezes maior que a Terra, Saturno é o Senhor dos aneis , Urano e Netuno são os planetas gêmeos azulados , e plutão , que não é mais um planeta , junto com os demais , são os pequeninihos do sistema. Isso sem falar dos satélites ( luas ), cometas e asteróides que fazem parte da família do Sol. Mas Comparados com o resto da galáxia , não passamos de um grãozinho de areia na imensa praia cosmica.

 

Buscar entender o significado de tudo , tem sido uma batalha constante na história da humanidade. Alguns buscam a razão criando várias ciências - filosofia, psicologia, a própria astronomia; outros preferem a religião, acreditando que estamos sendo velados por um soberano. Somos uma civilização que tem um prazo de validade ( como os dinossauros ?), logo o Sol se tornará uma gigante vermelha engulindo metade do sistema solar , e em poucos milhões de anos , nossa galáxia se chocará com a Galáxia de Andromeda destruindo e recriando tudo que conhecemos. Mas nesse curto espaço de tempo que chamamos vida , cabe a cada um fazê-la valer a pena.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Soberano

           Desde os tempos mais remotos , sempre existiram aqueles que estavam acima da maioria. Não somente pessoas , mais também ideais , propósitos , objetivos , pensamentos ...
Algo que se mostrava superior aos demais. Na antiguidade, desde o Egito, Babilônia, Grécia, Roma, todos veneravam os chamados deuses - soberanos sobre os humanos. Eram adorados, respeitados, temidos e obedecidos.
           Por definição , Soberano significa  Supremo, excelso; que atinge o mais alto grau, Acima de qualquer controle; absoluto, Poderoso, incontestável, monarca; rei, imperador.
           A soberania está associada a tudo que se mostra superior aos demais. Aqui , os mais altos pensamentos serão expostos , e você poderá criará os seus .